quinta-feira, 17 de abril de 2014

Atuação bicolor deixa a desejar, mas Mazola ameniza: "Sem dramalhões"

A atuação do Paysandu, na noite desta quarta-feira, foi irreconhecível. O time saiu atrás no placar, chegou a ser pressionado, mas conseguiu virar e vencer o Maranhão. O resultado mantém o time na Copa do Brasil – aguardando o vencedor de Sport x Brasília –, mas, apesar da fraca apresentação, o técnico Mazola Júnior rechaçou o rótulo de “pior partida da temporada”.
– Não (foi a pior atuação). Acho que o segundo tempo foi diferente. A etapa inicial me aborreceu bastante e me preocupou muito. Mas não há porque fazer grandes dramalhões dessa atuação. Vamos colocar os pés no chão. Não é nenhum Barcelona aqui, até porque somos um time formado por jogadores que vão jogar a Série C. Não vamos achar que é o ‘dream team’. Não somos um ‘dream team’ e hoje isso ficou provado – ponderou.
De acordo com o comandante bicolor, faltou aos jogadores do Papão mais foco na partida da Copa do Brasil, dizendo ficou com a impressão de que o time entrou em campo já pensando na final da Copa Verde, contra o Brasília, na próxima segunda-feira.
– Não gostei. Taticamente foi um encaixe perfeito. Coloquei o Pablo por causa da bola área, que é um horror no nosso time. Só que a equipe demorou muito para colocar a cabeça nesse jogo. Deu a impressão de que a cabeça estava lá na segunda-feira. Erramos muito e não simplificamos. Quando a coisa não está bem, você tem que jogar simples. Se vai ficar na firulinha, é pior ainda. Acho que depois melhoramos, no segundo tempo o Maranhão só chegou na bola aérea – afirmou o treinador
Apesar de reconhecer que um dos possíveis motivos para a atuação abaixo da média ser a decisão da Copa Verde, Mazola Júnior acredita que a atitude não pode ser repetida.
– Eu sei que temos um jogo da Copa Verde na segunda, que é uma decisão, e que isso pode ter ficado na cabeça dos jogadores. Mas atleta profissional não pode ir por aí. Paysandu é time grande, representativo. Eu quero ganhar até treino e quero meu time sempre nesse espírito. No primeiro tempo não tivemos isso e fiquei preocupado, mas melhoramos na segunda etapa, apesar de não ter sido, tecnicamente, uma boa apresentação. Entramos totalmente apáticos, desinteressados – explicou.
O resultado faz com que o Paysandu aumente a sequência de jogos invictos. Agora são 21 partidas consecutivas sem perder. A última derrota do Paysandu foi no dia 30 de janeiro, para o Independente de Tucuruí, na sexta rodada da Taça Cidade de Belém, equivalente ao primeiro turno do Campeonato Paraense.
Zagueiro liga sinal de alerta
Na saída de campo, Pablo – que nesta quarta-feira atuou como volante – reconheceu a lentidão do time em campo, e ressaltou a necessidade da partida contra o Maranhão servir de exemplo principalmente contra o Brasília.
– A gente entrou mole, devagar no início do jogo. Eles entraram como se fosse a última partida da vida deles, vieram pra cima, mas graças a Deus conseguimos vira a partida. A hora que apertou ali, soubemos colocar a bola no chão e fazer os gols que estávamos precisando. Esse jogo é para servir de exemplo. Foi até isso que o Vanderson falou no vestiário. Não podemos entrar desligados (contra o Brasília, na segunda-feira), senão podemos ser surpreendidos novamente e até pior, com uma derrota.
**Fonte GloboEsporte/PA

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