domingo, 31 de agosto de 2014

Torcida vira o diferencial

Jogadores exaltam presença da Fiel na Curuzu e dizem que a partir de agora ela vai mover o time
Para os jogadores do Papão, a vitória sobre o Salgueiro-PE não pode ser diminuída, mas a caminhada no restante da competição ainda é longa e complicada. “Temos que ter os pés no chão. Ainda precisamos de uma sequência boa para nos recuperarmos”, disse Paulo Rafael. “Foi difícil como sabíamos que seria. Estávamos ansiosos pela vitória e erramos algumas bolas fáceis. Felizmente, mesmo assim conseguimos a vitória”, completou o meia Raul.
O que os presentes em campo ontem fizeram questão de fazer foi exaltar a participação da Fiel. De acordo com o zagueiro Fernando Lombardi, os torcedores fizeram o diferencial numa partida marcada pelo equilíbrio. “Nossa torcida é incrível. Ela fez falta na maior parte do campeonato e tenho certeza que a partir de agora ela será nosso diferencial.”
Já o técnico Mazola Júnior foi além. Ele afirmou que se tivesse sido assim desde o começo da competição, com jogos de portões abertos, o Papão estaria numa situação mais confortável na Terceirona, brigando palmo a palmo pela classificação. “A torcida do Paysandu é maravilhosa e quando é assim é muito complicado para o adversário. Isso só confirma que não fossem alguns vândalos o Paysandu estaria melhor. Fomos muito penalizados e isso ficou claro contra o Salgueiro. Se não tivéssemos perdido tantos mandos nossa situação seria diferente, para melhor.”
Mazola valorizou a vitória ao lembrar que qualquer outro resultado deixaria a classificação muito complicada. Para ele, os três pontos darão tranquilidade para planejar melhor qual equipe mandar a campo semana que vem. “Isso nos deu um combustível a mais para encarar esses cinco jogos restantes. Esse jogo era importante que ganhássemos, independente de jogar bem. Nessas rodadas restantes o nível vai aumentar e se não tivéssemos vencido, seria complicado demais. A classificação passaria a ser um sonho”, disse. “A vitória nos dá tranquilidade, a possibilidade de recuperar jogadores que estão no limite e trabalhar mais com quem está atrasado fisicamente”, completou o treinador.
Atendimento - Tão logo o árbitro fluminense Wagner dos Santos Rosa apitou o fim do jogo, o volante Zé Antônio desabou no gramado. O que parecia ser apenas cansaço, mostrou-se passível de uma atenção maior. O jogador sentiu um mal estar e reclamava de tonteira. Atendido pelo departamento médico bicolor, ele foi encaminhado para uma clínica particular de Belém para maiores exames.
**Fonte JAmazonia

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