quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Julgamento vale título

STJD julga hoje, finalmente, imbróglio envolvendo Paysandu, Brasília e a Copa Verde
"Não posso falar agora, desculpe. Estou correndo para o aeroporto. Se puder, ligue depois.” Na tarde de ontem, o advogado Alberto Maia, diretor jurídico do Paysandu, embarcou para o Rio de Janeiro (RJ). Hoje, às 12 horas, ele fará parte da banca de quatro advogados que defenderá os argumentos bicolores no julgamento em última instância do Caso Brasília. O Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) julgará o recurso do time candango, que perdeu em primeira instância o título da Copa Verde. A taça vale, principalmente, a vaga para a Copa Sul-Americana do ano que vem.
No dia 28 de julho, a 1ª Comissão Disciplinar deu ganho de causa ao Paysandu. O clube paraense apontou irregularidades na inscrição de quatro jogadores do Brasília-DF na decisão da Copa Verde. O lateral direito Fernando, o zagueiro Índio, o meia Gilmar e o atacante Igor atuaram sem terem seus nomes no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O Brasília alega culpa a CBF pela ausência. “Você tem que estar atento. A CBF apresentou informação clara e confirmou que os nomes dos atletas não constavam no BID e por isso estavam escalados de forma irregular”, disse na época Alberto Maia.
Mesmo com o resultado do julgamento, que foi decidido de forma unânime e declarou o Paysandu campeão da Copa Verde, o Brasília conseguiu no dia dois de agosto um efeito suspensivo junto ao STJD e detém, provisoriamente, a taça.
O Pleno ficou de se reunir no dia 14 de agosto, mas o julgamento foi adiado por conta da ausência de alguns auditores, que não conseguiram desembarcar no Rio de Janeiro por causa do mau tempo na capital carioca, que deixou o aeroporto Santos Dummont interditado.
O Paysandu espera sair com o resultado positivo e garantir o título da competição ainda hoje. O julgamento de hoje, se realizado, será a última instância na esfera esportiva. Qualquer recurso sobre a decisão tomada neste tipo de julgamento só pode ser feita na Justiça Comum.
**Fonte JAmazonia

Nenhum comentário:

Postar um comentário