domingo, 26 de abril de 2015

A hora da volta por cima

Bicolores querem ir, na decisão do turno, à forra pela derrota que desclassificou o time da Copa Verde

Em 2015, o retrospecto do Paysandu contra o arquirrival é somente irregular. Em um total de quatro jogos, válidos por três competições Copa Amazônia, Campeonato Paraense e Copa Verde, o Papão atingiu 46% dos pontos disputados, fruto de duas vitórias, um empate e uma derrota. A queda, no entanto, foi a mais dolorida. O Paysandu perdeu para o Remo e acabou sendo alijado da Copa Verde, ainda nas semifinais. A competição tinha um quê de prioridade na Curuzu.   
O novo encontro contra os azulinos é uma oportunidade única de dar a volta por cima. “O torcedor sim está engasgado, mas o atleta não pode ficar com esse tipo de sentimento. Precisamos continuar trabalhando, para fazer um bom trabalho domingo e sair com a vitória”, disse o zagueiro Marquinhos.  Mais experiente, o meia Radamés acredita que cada jogo contra o rival tem uma história singular, e é impossível estabelecer qualquer tipo de comparação. “Clássico é sempre muito diferente. É um jogo atípico. Não podemos esperar que o próximo clássico seja igual ao anterior. Será mais um jogo difícil. É decisão”, disse Radamés.
Para o volante bicolor, o caráter decisivo da partida trará um aspecto de tensão para o embate. “É um jogo de vida ou morte para eles. Para nós, é o jogo mais importante do semestre. Pode salvar esse semestre se conquistarmos o título. Estamos preparados para que as coisas deem certo para o nosso lado”, ressaltou, continuando. “O nosso respeito não se deve só ao Remo, mas a todos os profissionais que vamos enfrentar, independente da situação que a equipe adversária se encontra”. O respeito traz à tona o assunto favoritismo. “O Remo cresceu de produção e vem de vitórias. Na atual circunstância, o Remo é favorito. Para nós, a decisão vale muito, é um título, há muita coisa envolvida. O jogador gosta de campo bom, bola boa, casa cheia. Isso motiva.”
**Fonte JAmazonia

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