segunda-feira, 20 de abril de 2015

Paysandu continua irregular

No clássico, não foi nem a sombra da equipe que aplicou 9 a 0

Não se tratou de uma pane geral. O fato é que o Paysandu é um time irregular. Vai do céu ao inferno em questão de dias. Da equipe que goleou o São Francisco por 9 a 0, restou uma pálida lembrança para aquela que perdeu para o Clube do Remo por 2 a 0. E a explicação passa por uma questão extracampo. Sem contar com dois dos seus principais jogadores, Yago Pikachu e Jhonnatan, suspensos, o treinador Dado Cavalcanti resolveu apostar em Leleu no setor de meio-campo e Ricardo Capanema fazendo as vezes de lateral direito. Leleu teve uma atuação abaixo da crítica. A mediocridade atingiu Djalma, também um dia técnico terrível. O Paysandu, que até tinha uma postura defensiva razoável, não tinha criação do lado ofensivo. E foi dessa forma, que cedeu terreno para o Remo crescer. 
Entre as razões para o cenário preocupante, estava a saída de bola da equipe. O time bicolor era pouco organizado, tanto que tentava ligação direta para o ataque. E em 90% das bolas, a zaga do Remo a recuperava. Quando conseguia colocar a bola no chão, o Paysandu não tinha em Leleu o apoiador que o time precisava. Djalma também se viu cercado no meio da marcação de Dadá e Uarian Santos, o Ameixa. Visualizando o jogo, Augusto Recife tentou se adiantar. Radamés também, mas foi burocrático ao extremo. Não conseguia passes produtivos. Restou o chute pra frente, na base do “vamos ver o que acontece”. Não se valorizava a posse de bola. Algo bom não podia sair.
Por sua vez, o velocista Bruno Veiga não se escondeu do jogo, pedindo bola, posicionado primeiro na lateral direita ofensiva e depois na ala esquerda. No primeiro momento, caiu perfeitamente na marcação de Ilaílson. Aylon, por sua vez, também buscava o jogo, no entanto, não tinha o espírito de decisão que a partida exigia. No primeiro tempo, já atrás do placar, o Paysandu só assustou no final, em uma cabeçada tímida de Aylon.
**Fonte JAmazonia

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